NOTA DE REPÚDIO À RETALIAÇÃO SOFRIDA POR FUNCIONÁRIOS(AS) DA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO, ESPORTE E CULTURA (PROEEC) DA UNICAMP

O coletivo sindical e popular Travessia, que integra a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU), REPUDIA veementemente as declarações da Pró-Reitoria de Extensão, Esporte e Cultura (ProEEC) da Unicamp que ignoram a gravidade dos fatos e desdenham dos relatos de assédio institucional sofridos pela servidora Marli Lima Silva e outros funcionários(as) do órgão. Após 12 anos de dedicação integral ao Museu Exploratório de Ciências, a servidora foi retirada de sua função gratificada sem diálogo com a chefia direta, sem avaliação técnica e sem transparência. A justificativa de que se tratou de uma “medida administrativa corriqueira” é, portanto, inverídica e ofensiva. Isso não é gestão, é autoritarismo.

Embora a Pró-Reitoria negue as acusações, o sindicato vem recebendo vários relatos de outros funcionários sobre perseguições, assédio moral e retaliações. Esses casos não são isolados: revelam uma cultura de intimidação que precisa ser urgentemente investigada e combatida.

Reafirmamos nosso apoio irrestrito à companheira Marli, símbolo de resistência, e aos demais funcionários silenciados que enfrentam abusos semelhantes.

A Unicamp só é grande porque é feita por trabalhadores como Marli. Calar vozes é calar a universidade!

Campinas, 29 de abril de 2025.

Coletivo Travessia Unicamp